22/09/2018

34. The Game Has Changed


— Bom dia. — Demi sorriu ao ouvir a voz da melhor amiga ecoar pelo apartamento. Ela estava na cozinha preparando o café da manhã enquanto Alana estava no quarto vestindo o uniforme escolar. Demi pegou o celular em cima da bancada quando o ouvir vibrar e se sentiu frustrada ao ver que era mensagem do grupo da faculdade, Joseph ainda não havia dado sinal de vida e ela estava começando a ficar preocupada. — Como você está? — Kristen perguntou assim que adentrou na cozinha e cumprimentou a amiga com um beijo na bochecha, Demi deixou o celular de lado e sorriu.

— Eu estou bem e você? — Perguntou voltando a preparar o café da manhã, ela ligou o fogo baixo do fogão e pegou a frigideira, ela estava preparando panquecas com mel. Era o café favorito da filha e quando a menina disse que estava com vontade, Demi não pensou duas vezes em preparar.

— Eu estou bem, por acaso, ontem você conversou alguma coisa com a minha mãe, sobre eu e Stella? — Kristen cruzou os braços e se encostou no balcão observando a amiga a preparar as panquecas que estavam com um cheiro ótimo. 

— Não, eu ainda não tive tempo. Ontem quando eu cheguei ela estava pensativa e quase não conversamos, mas eu não comentei nada sobre você ou Stella. Por que? — Demi colocou a massa da panqueca na frigideira e buscou pelo mel no armário da cozinha. 

— Porque hoje ela me perguntou se eu e Stella estávamos bem e sorriu quando eu disse que sim, eu estranhei o comportamento dela. — Disse pensativa, no dia anterior a mãe estava gritando e expulsando a namorada de casa e no outro estava perguntando se elas estavam bem, era um avanço e tanto. 

— Isso é bom, não é? Pode ser que ela esteja aceitando sua relação, se você quiser eu posso conversar com ela sobre isso, sua mãe é uma mulher incrível e ela não vai conseguir ficar muito tempo nessa situação com você, ela te ama e quer a sua felicidade acima de qualquer coisa. — Kristen assentiu ainda pensativa e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha. 

— Mudando de assunto, e o seu namorado? Eu não posso ficar um dia sem falar com você que eu sou bombardeada de surpresas, Lovato. — Kristen disse dando um leve chute no bumbum de Demi quando ela foi virar a panqueca, Demi fez uma careta e tentou acertar a amiga com um chute também, mas não deu muito certo porque ela estava com a frigideira nas mãos.

— Eu não sei... eu só permiti que ele se aproximasse e quando eu percebi ele estava dormindo na minha cama, ontem nós brigamos depois que ele disse que ia viajar para Chicago, eu acabei explodindo e disse coisas que não devia. — Suspirou ao imaginar o que ele poderia estar fazendo naquele momento. — Eu me arrependi e procurei por ele depois que sai da faculdade, nós... nos entendemos dentro do carro. — Mordeu o lábio inferior ao lembrar da noite passada e passou uma das mãos pelo cabelo. 

— Muito obrigada por avisar, eu não vou entrar no seu carro tão cedo. — Fez careta e Demi revirou os olhos. — Como foi? Quero os mínimos detalhes. — Sorriu maliciosa e deu um tapa no bumbum de Demi quando ela ficou de costas para virar as panquecas. 

— Foi ótimo, só não tivemos muito tempo porque estávamos dentro do carro, você sabe... alguém poderia nos flagrar, mas eu estou contando os minutos para ele voltar e nós podermos aproveitar do jeito que nós queremos e merecemos. — Dessa vez quem sorriu maliciosa foi Demi, ela mordeu o lábio inferior ao imaginar o tanto de coisas que ela queria fazer com Joseph e sentiu o corpo aquecer. 

— Sua safada, pode parar com esses pensamentos impuros. — Demi gargalhou jogando a cabeça para trás. Ela estava se sentindo tão bem. — Demi, você já conversou com Wilmer? — Ela assentiu com a cabeça e colocou as panquecas no prato.

— Ele pediu para conversar sobre nós e chegamos a conclusão de que somos melhores como amigos, ele percebeu que eu ainda sentia algo pelo Joe. Ele é uma boa pessoa e merece alguém que retribua os sentimentos dele na mesma medida. 

— Amiga, estava tão na cara. — Pirraçou Demi apenas para vê-la vermelha. — Estava escrito na sua testa. — Gargalhou quando Demi murmurou um palavrão baixinho. Alana adentrou na cozinha correndo e subiu no banquinho em volta do balcão da cozinha. 

— Oi tia. — Alana sorriu e colocou uma mecha do cabelo bagunçado atrás da orelha. — Mãe, meu pai ligou? — Perguntou ansiosa, ela estava com medo do pai demorar para voltar igual da outra vez que Demi havia dito que o "pai estava viajando".

— Ainda não, anjo. Ele deve estar descansando, mais tarde ele deve ligar. — Alisou o cabelo da filha e sorriu entregando as panquecas para ela. — Se ele não ligar até o final do dia podemos ligar para ele, o.k? Não precisa se preocupar, anjo. Seu pai vai voltar para nós. — Demi sorriu para Alana e lhe beijou carinhosamente na testa, ela entendia os medos da filha, mas não queria que a pequena se preocupasse com isso. — Quando você terminar de tomar seu café, eu vou arrumar o seu cabelo. — Alana assentiu e Demi caminhou até a sala para arrumar a sua bolsa. 

— Alana parece estar incomodada com alguma coisa. — Kristen comentou mordendo um pedaço da sua panqueca. Demi pegou a sua bolsa em cima do sofá e suspirou. — É porque Joseph viajou? — Demi assentiu com a cabeça enquanto guardava sua carteira dentro da bolsa. 

— Ela se apegou muito à ele e está com medo dele não voltar, mas eu já conversei com ela sobre isso e Joseph também conversou com ela antes de viajar. — Demi voltou para a cozinha e serviu uma xícara de café para si, a manhã era sempre uma correria, principalmente quando ela ia dormir tarde, tinha que fazer mil coisas ao mesmo tempo. 

— Kristen pega a escova e um prendedor de cabelo para mim, por favor. — Pediu dando uma mordida na panqueca da filha que fez careta para a mãe, Demi lambeu os lábios adocicados e beijou a bochecha da filha, ela amava muito aquele pingo de gente. 

— Tia, meu pai falou que vai trazer um presente para mim quando ele voltar. — Alana comentou enquanto Demi prendia seu cabelo em uma trança longa e comentava que precisava cortar o cabelo da menina.  — Eu estava pensando... e eu acho que deveria pedir de novo um irmãozinho, que presente seria melhor do que esse? — Falou toda sorridente fazendo Demi franzir o cenho e Kristen gargalhar.

— É um ótimo presente, querida. Você deveria continuar pedindo, seu pai e a sua mãe já estão praticando, quem sabe a cegonha não vem deixar um bebê aqui em breve. — Falou rindo e piscou para Alana que bateu as mãos em animação. — Nós poderíamos até pensar nos nomes, eu gosto de Austin, e você? 

— Eu gosto de Ariel, igual o da sereia. — Demi revirou os olhos e franziu o cenho escutando os nomes que elas escolhiam para a futura criança, por um minuto ela pensou como seria se ela tivesse outro filho com Joseph, mas logo balançou a cabeça afastando aquela imaginação da sua cabeça, outro filho estava fora de cogitação. 

— Vocês duas podem fazer o favor de parar com isso? — As duas se calaram e encararam Demi que tinha uma feição nada boa no rosto, mostrando que não estava nada contente com o rumo daquela conversa. — A cegonha não vai deixar bebê nenhum aqui, Alana vai ter que se contentar com, no máximo, uma boneca nova. — Disse e prendeu o final da trança com um lacinho. 

— Eu não quero uma boneca, eu quero um bebê de verdade. — Alana cruzou os braços e encarou a mãe, Demi quase se deixou levar pelo o olhar de esperança da filha, mas logo fez uma careta e mostrou língua para a filha apenas para pirraçar e sorriu quando a menina imitou o gesto.

— Eu já tenho um bebê. — Demi disse enchendo o rosto da filha de beijinho, fazendo a garotinha se contorcer no banquinho. — A sua tia ainda não tem nenhum, você pode pedir um para ela. — Falou apenas para pirraçar Kristen que arregalou os olhos e negou com a cabeça prontamente. 

— Nada de bebês. — Kristen falou colocando um ponto final no assunto. — Vamos, hoje eu tenho uma sessão de fotos para fazer e não posso me atrasar. — Demi riu e ajudou a filha descer do banquinho, pegou sua bolsa, as chaves e saiu acompanhada das meninas conversando sobre coisas aleatórias. 

— Bom dia. — Demi cumprimentou uma funcionária da empresa que estava cobrindo o lugar de Bella naquele dia. Ela estava segurando uma caixa média com algumas coisas que haviam na sua antiga sala. — Tudo bem? — Perguntou educadamente e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha, ela estava no oitavo andar, o andar aonde agora era o departamento de arquitetura, era maior e tinha mais salas. As portas do elevador se abriram e Blake saiu de lá com algumas pastas nas mãos e sua bolsa. 

— Bom dia. — As cumprimentou com um breve sorriso que Demi sabia que era apenas por educação. — Demi, preciso de você na minha sala em dez minutos. — Avisou e saiu caminhando em direção a sua sala. Como seria trabalhar com aquela mulher durante todo o seu contrato? Demi se perguntou encarando o nada, ela não tinha nada contra Blake, mas sabia que Blake não gostava dela por causa de Joseph. 

— A sua sala é aquela do lado esquerdo. — A funcionária informou com um sorriso e Demi agradeceu antes de caminhar até lá. A sala não era grande, era uma sala pequena, porém muito bem decorada. As cores predominantes era branco e marrom, havia uma mesa de vidro com uma luminária e um notebook, havia uma poltrona no canto da sala e uma pequena prateleira com alguns livros. Demi sorriu e caminhou até a janela, a vista era ampla e dava para ter uma boa vista da cidade. Demi colocou o porta-retrato que havia uma foto dela e de Alana em cima da sua mesa próximo ao notebook, na foto Alana tinha um enorme sorriso assim como Demi e abraçava a mãe por trás pelo pescoço, a pequena tinha um nariz de palhaço, aquela foto havia sido tirada no aniversário de uma das amiguinhas da filha. Ela terminou de arrumar as coisas rapidamente e depois foi ate a sala de Blake.

— Tudo bem, Demi? — Blake perguntou assim que desligou o celular. Demi assentiu com a cabeça e sentou na cadeira disponível quando Blake pediu. A sala de Blake era um pouco maior que a sala de Demi e a única diferença era a estante carregada de livros e as cores da sala que tinha alguns detalhes preto. — Bom, a partir de hoje trabalharemos juntas, sei que você não ficou muito feliz com a notícia, você já estava acostumada a trabalhar com Wilmer e vai ter que se adaptar novamente. — Demi apenas assentiu um pouco na defensiva. O mundo corporativo era cheio de predadores então todo cuidado era pouco. — Eu sei que tivemos alguns desentendimentos por causa de Joseph, mas acredito que somos duas profissionais e por isso espero que assuntos pessoais fiquem do lado de fora da empresa. 

— Eu espero o mesmo, Blake. — Demi respondeu e a encarou. Não havia nada para ser discutido, ela e Joseph estavam juntos e naquele momento Blake não tinha chance. — Você precisa da minha ajuda? Wilmer me pediu para finalizar um projeto que estávamos trabalhando juntos. 

— Você pode finalizar. — Blake disse desviando o olhar de Demi para encarar seu celular, alguém bateu na porta e adentrou logo em seguida. Kelly sorriu para Blake, mas o seu sorriso foi desfeito assim que seu olhar focou em Demi. Demi encarou a mulher loira atrás de si e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha sem jeito. — Kelly, querida. — Blake sorriu e se levantou para cumprimentar a mulher mais velha.

— Desculpa atrapalhar, eu estava conversando com meu irmão e acabei dando uma passadinha por aqui para ver as mudanças. — Uau. Aquela Kelly simpática e sorridente não era a mesma Kelly Jonas que Demi conhecia. — Eu posso voltar depois. — Sorriu e cumprimentou Blake com um beijo na bochecha. — Demetria. — Fez um gesto com a cabeça e a encarou. 

— Demi já está de saída. — Blake disse e Demi assentiu se levantando. Mudando de ideia, trabalhar com aquela mulher seria uma tortura. 

— Demetria. — Kelly a chamou, fazendo com que Demi se virasse para encara-la. — Eu não sei se Joseph te avisou, mas hoje eu irei visitar a minha neta. — Demi assentiu com a cabeça. Joseph havia mandado uma mensagem na noite anterior depois que ela chegou em casa, a ideia não havia lhe agradado cem por cento, mas ela jamais proibiria Kelly de ver a neta, até porque Alana gostava da avó.

— Sim, ele avisou. Você será muito bem-vinda, Kelly. Alana está em casa a partir das quatro e meia da tarde. — Avisou e saiu daquela sala sem olhar para trás. Joseph fazia falta naquela empresa. Demi acenou para Wilmer que passava por ali apressado e adentrou em sua sala, ela sentou em volta da mesa e ligou seu notebook para começar a trabalhar. 


CHICAGO
11:30 DA MANHÃ

Estar em Chicago era tão estranho e nostálgico. Joseph estava apoiado na sacada do quarto observando a cidade, ele suspirou e bebericou sua xícara de café quente, havia tanta coisa para fazer naquela cidade que nem sabia por onde começar, tudo o que ele sabia era que procurar os pais de Demi e o seu pai era uma das suas prioridades, mas sua principal prioridade no momento era apoiar Sophie no que ela precisasse. Joseph caminhou até o banheiro, escovou os dentes, se despiu e adentrou no box para tomar um banho demorado. 

O voo havia sido cansativo e ele não conseguiu dormir nem por um minuto, diferente de Sophie que dormiu o voo inteiro. Quando chegaram ao aeroporto um dos tios de Sophie esperava por eles, porém Joseph preferiu ficar em um hotel, ele não queria motivos para mais uma discussão com Demi. Pensando em Demi, ele franziu o cenho, havia prometido que mandaria mensagem assim que chegasse, mas o seu celular estava desligado.

Joe saiu do banho com uma toalha enrolada na cintura, ele colocou o celular no carregador e enquanto o celular ligava foi até a sua mala que estava num canto do quarto, buscou por um jeans preto e um moletom cinza, se trocou e sentou na beirada da cama para verificar as mensagens do seu celular, havia muitas mensagens, tanto do trabalho, quanto de amigos pessoais. Ele respondeu uma por uma e sorriu ao ler as cinco mensagens que Demi havia deixado em seu celular, ele solicitou uma chamada de vídeo encostou-se na cabeceira da cama. 

Não demorou muito para que o rosto de Demi tomasse conta da tela do celular, ela tinha um sorriso nos lábios e acenou para ele. — Oi amor. — Joe disse sentindo o coração acelerar ao ver aquele sorriso tão bonito e o mais incrível era saber que ela sorria daquela maneira para ele. Era um filho da puta sortudo. 

— Oi, eu estava preocupada com você. — Demi disse o encarando. Os cabelos bagunçados e molhados dele eram tão sexy. — Como foi o voo? — Perguntou colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha e apoiou o queixo em uma das mãos. 

— Foi cansativo, não consegui dormir e por isso não liguei, cheguei no hotel e acabei adormecendo, desculpa. Como Alana está? — Ficar três dias longe daquela garotinha esperta e sorridente seria a coisa mais difícil, ele a amava tanto que machucava. 

— Ela está bem e ansiosa pela sua ligação, quando ela acordou hoje a primeira coisa que me perguntou foi se você já tinha ligado. 

— Eu vou ligar hoje quando você sair da empresa para falar com ela, o que você acha que ela gostaria de ganhar de presente? Eu estava pensando em dar uma boneca ou um ursinho de pelúcia. — Fez careta porque ele queria dar um presente melhor do que uma boneca ou um urso de pelúcia, queria dar algo que ela realmente fosse amar e ficar muito feliz. 

— Eu não sei, o que ela realmente quer ganhar nenhum de nós dois pode dar nesse momento, mas acho que ela vai ficar feliz com uma nova boneca. — Demi sorriu envergonhada e com as bochechas coradas quando lembrou de Alana pedindo um irmãozinho. Joseph arqueou a sobrancelha e sorriu de lado.

— O que ela realmente quer ganhar? Nós podemos dar um jeito. 

— Bom, ela quer um irmão, se você não tiver engravidado outra mulher durante esse tempo que estivemos longe um do outro isso não irá acontecer, pelo menos não nos próximos dez anos. 

— Até lá vamos praticar muito, essa é a melhor parte. — Piscou e sorriu malicioso. Demi gargalhou e mordeu o lábio inferior.

— Você é ridículo, Joseph. 

— E você? O que quer ganhar de presente? — Perguntou e sorriu ao vê-la ficar sem jeito. Ele já sabia o que daria para ela, mas ainda sim queria ver as bochechas coradas e ela envergonhada porque era a coisa mais fofa do mundo. 

— Eu não quero nada, Joe. 

— Tem certeza? — Demi assentiu com a cabeça e sorriu quando ele sorriu. Se ele pudesse ficaria daquele jeito apenas observando a beleza dela. — Você tem três dias para mudar de ideia. 

— Eu não vou mudar. 

— Tudo bem, bebê. Eu preciso desligar agora, vou até a casa de Sophie ver como o pessoal está e depois vou dar uma passada no hospital, quero conversar com o meu pai. 

— Sua mãe disse que vai ir visitar Alana hoje. — Comentou. — As coisas mudaram por aqui, agora eu estou trabalhando junto com Blake... sua mãe apareceu na sala dela para fazer uma visita. 

— Se você não estiver confortável com isso eu posso conversar com ela, você não precisa fazer algo que não queira fazer. — Ele entendia como sua mãe podia ser uma mulher difícil quando queria, principalmente quando ela não gostava de uma pessoa. 

— Está tudo bem, Joe. Alana vai ficar feliz em receber a avó em casa. — Sorriu. — Eu preciso terminar o projeto que eu estava terminando para Wilmer, daqui a pouco vou sair para almoçar. 

— Fala para Alana que eu vou ligar para ela hoje a tarde depois do balé. — Demi assentiu com a cabeça. — Tchau amor, nos falamos depois. Bom trabalho. — Eles se despediram e Joe finalizou a chamada de vídeo, ele estava até se sentindo melhor. Aquela mulher conseguia alegrar seu dia apenas com um sorriso. Ele terminou de se arrumar, guardou seu celular e sua carteira no bolso e saiu do quarto do hotel. 

O táxi deixou Joseph em frente a casa da família Turner. Ele tocou a campainha e foi atendido pela empregada da família e cumprimentou a mulher ruiva com um abraço, lembrava dela em todos os almoços de família. Sally, a mãe de Sophie sorriu assim que avistou Joseph e caminhou até ele para abraça-lo. — Ah meu querido, quanto tempo. — Joe sorriu e beijou a testa da mulher loira. — Por que você não veio ficar conosco? 

— Eu não quis atrapalhar. 

— Você não atrapalha em nada, querido. — Sorriu fraco. — Eu fico feliz por estar aqui conosco nesse momento tão difícil, Richard gostava muito de você. 

— Eu também gostava muito dele, tenho certeza que ele está em um lugar melhor olhando por nós e muito orgulhoso da família incrível que ele deixou. — Sally sorriu entre as lágrimas e abraçou Joseph novamente. Ele beijou o topo da cabeça dela e afagou os cabelos carinhosamente. 

— Oi Joe. — Sophie disse descendo as escadas, ela ainda estava de pijama e as olheiras eram perceptíveis na pele branca. Joseph beijou carinhosamente a testa dela e sorriu. — William me ligou e disse que conseguiu arrumar o passaporte dele e que vai viajar hoje a noite. — Suspirou e sentou ao lado da mãe entrelaçando suas mãos. — Eu sinto falta do papai. — Murmurou tristonha e encostou a cabeça no ombro da mãe. — A minha ficha ainda não caiu. 

— A minha também não querida, mas vamos ter que aprender a conviver sem ele, não vai ser fácil, mas vamos conseguir. Ele sempre estará vivo no nosso pensamento e no nosso coração. — Sally sorriu fraco e beijou a testa da filha. Seria uma longa jornada. — Daqui a pouco o advogado do seu pai vem aqui para abrirmos o testamento, eu não queria conversar sobre isso agora, mas ele disse que o seu pai pediu para que o testamento fosse aberto dois dias depois da sua morte. 

Foi difícil tirar o foco delas de Richard, mas Joe conseguiu quando começou a contar sobre Alana. Ele contou em detalhes como havia sido seu reencontro com Demi e seu encontro com Alana, contou como foi conhecer a garotinha e como ela era encantadora. Mostrou fotos e vídeos de Alana e ambas sorriram encantadas com a fofura da menina. 

Em seguida o almoço foi anunciado e eles almoçaram junto com dois tios de Sophie que chegaram para a leitura do testamento. Sophie contou para Joseph como estava a sua vida, ela estava namorando há seis meses e o conheceu em uma das palestras de psicologia que ela havia ido dar em uma universidade e agora eles estavam morando juntos em Nova York. Joseph também contou que estava se acertando com Demi. Depois do almoço, o advogado chegou e eles se reuniram na sala para a leitura do testamento. 

— Eu, Richard Miller Turner, que encontro em uso e gozo de minhas faculdades mentais, livre de qualquer sugestão, induzimento ou caução, deliberei fazer este meu TESTAMENTO PARTICULAR, datilografo, como de fato ora o faço, em presença das três testemunhas, qualificadas e assinadas, que se encontram reunidas em minha residência, no qual e com observância das regras estatuídas pela Legislação Pátria vigente, exauro minhas últimas vontades, declarando o seguinte:

A) Para a minha amada esposa Sally Turner eu deixo quatro dos meus imóveis, cinquenta por cento da minha herança em dinheiro e vinte por cento dos bens do hospital. Eu amo você com todo o meu coração, você foi a melhor esposa que um cara poderia ter.

B) Para o meu irmão Ricardo Turner, eu deixo quinze por cento dos bens do hospital, e o meu carro Porsche 911. Cuide bem do meu brinquedinho. 

C) Para o meu irmão Renato Turner, deixo também quinze por cento dos bens do hospital e a minha casa de praia em Malibu. 

D) E por último, mas não menos importante, para a minha querida e única filha, deixo minha casa em Nova York, cinquenta por centro da minha herança em dinheiro e cinquenta por cento dos bens do hospital. Declaro você a partir do momento da leitura desse testamento a mais nova presidenta do hospital Mercy Chicago. Sei que não era o seu desejo, mas eu acredito em você, se você sentir que não é capaz escolha um novo presidente (a) com sabedoria, sei que fará uma ótima escolha, com amor, papai. 

São testemunhas do presente Testamento as pessoas a seguir nomeadas e qualificadas, sendo todos devidamente capazes, os quais o leram e assinam juntamente comigo, ora Testador:

1. Anthony Philips;

2. George Lovato, e

3. Ricardo Turner. 

Sendo assim, o presente Testamento, logo após a minha morte, deverá ser levado a registro, inscrição e cumprimento competentes. Dou por concluído TESTAMENTO PARTICULAR que, com as aludidas testemunhas, o assino.

Richard Miller Turner. 15 de julho de 2013. 

Sophie encarou o advogado um pouco confusa enquanto tentava processar o que havia acabado de ouvir. Como assim era a nova presidenta do hospital? Aquilo era loucura. — Eu não posso ser presidenta do hospital, eu não tenho qualificação para isso. Meu pai só podia estar louco quando escreveu isso. 

— Seu pai estava em plena consciência quando escreveu esse testamento, Sophie. Mas como foi dito, se você não se sentir capaz pode decidir quem será o próximo ou próxima presidente do hospital, ele deixou essa decisão nas suas mãos e foi bem claro quanto a isso. 

— Você não precisa decidir isso agora, querida. Tire um tempo para organizar os seus pensamentos e depois você pode tomar uma decisão baseada que você acha melhor para você. Seu pai acredita em você e se ele tomou essa decisão é porque sabe que você é totalmente capaz de ser presidenta do hospital. Acredite em você da mesma forma que o seu pai acredita. — Joseph disse e abraçou Sophie pelos ombros quando ela o abraçou pela cintura chorando em seu ombro. Aquilo significava que o seu pai não seria mais presidente do hospital e ele queria estar presente quando a notícia fosse dada. Faria questão de presenciar, nem que para isso ele precisasse ficar mais dias em Chicago.


HOTEL
16:50 DA TARDE

Joe estava deitado na cama assistindo Criminal Minds, era uma das suas séries favoritas. Ele adorava séries criminais! Havia passado o resto da tarde com Sophie e Sally e decidiu ir para o hotel depois que Sophie adormeceu no sofá, mesmo com a insistência de Sally para que ele ficasse, ele preferiu ir para o hotel pois se sentiria mais a vontade apesar de se sentir acolhido naquela casa. Joseph pediu algo para comer enquanto assistia a série. 

Ele pausou a série e pegou seu celular que estava ao seu lado, ele atualizou seu Instagram, deu likes em algumas fotos e sorriu quando viu que Demi havia postado uma nova foto dela, Alana e Kristen. Ele curtiu a foto e comentou um emoji de coração, abriu o contato dela e solicitou uma chamada de vídeo, logo apareceu o rosto de Alana e Demi no celular, elas estavam deitadas na cama e sorriam.

— Papai, você ligou! — Alana gritou animadamente. 

— Eu te prometi que ligaria todos os dias, eu nunca vou quebrar uma promessa que eu fizer para você e para sua mãe. — Ele sorriu e encarou Demi brevemente que alisava o cabelo da filha que estava com a cabeça deitada no colo dela. — Como foi seu dia na escola e no balé, meu anjo? 

— Hoje na escola eu estudei matemática e tive aula de ciências e educação física, eu joguei futebol e fiz um gol. — Falou toda sorridente. — Nós também ensaiamos para a peça do Mágico de OZ e experimentamos as novas fantasias, eu estava conversando com a mamãe e eu quero cortar o meu cabelo para ficar do mesmo tamanho do cabelo da Dorothy. O que você acha, papai? 

— Você vai ficar linda, princesa. 

— Hoje no balé eu levei uma bronca da tia porque eu estava conversando com a minha amiga e não estava prestando atenção na aula. — Fez careta. — A mamãe conversou comigo e eu prometo que não vai mais acontecer, é só que a Julia estava me contando que o bebê que está na barriga da mamãe dela é uma menina e eu fiquei muito animada porque também queria uma irmãzinha. 

— Sua mãe me contou hoje que você pediu um irmãozinho de presente. — Joseph falou e observou Demi envergonhada ao lado da filha que assentiu prontamente com um enorme sorriso nos lábios. 

— Sim, eu quero muito. 

— Amor, eu e sua mãe não podemos dar um irmãozinho para você nesse momento, mas eu tenho um outro presente que eu tenho certeza que você vai adorar. 

— E o que é? — Ela era tão curiosa quanto a mãe. Joe riu e piscou para a filha. 

— Bom, você só vai saber quando eu chegar em casa. — Alana fez careta e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha. 

— Papai, você não pode me deixar curiosa desse jeito.  — Falou imaginando o que poderia ser aquele presente, fazendo Demi rir. — Ah, a mamãe deixou a Julia vir dormir aqui no sábado, vamos fazer uma festa do pijama. Você vai estar aqui? Eu quero que você conheça a minha melhor amiga. 

— Provavelmente sim, querida. 

— Como assim, provavelmente? — Demi perguntou franzindo o cenho. Ele havia dito que ficaria apenas três dias, então na quinta-feira já era para ele estar em casa. Joseph suspirou e encarou a mulher que se acomodou melhor na cama. 

— Aconteceu um imprevisto, Demi. 

— Tudo bem, Joseph. Só não esqueça que sua filha tem a primeira apresentação dela no sábado e você prometeu que estaria aqui. 

— E eu não vou quebrar a minha promessa, Demi. Você precisa confiar mais em mim. Hoje foi feito a leitura do testamento de Richard, ele deixou a presidência do hospital nas mãos de Sophie e pediu para que ela mudasse o presidente caso não se sentisse capaz de ficar no cargo, meu pai não vai ser mais presidente do hospital e eu quero estar presente quando essa notícia for dada à ele. 

— Seu pai vai ficar devastado, ele o meu pai faltavam se matar por causa da presidência do hospital. — Demi comentou pensativa, ela não fazia parte daquele meio e estava feliz por isso, não queria estar envolvida naquela bagunça. 

— Ele fez mal para muita gente, Demi. O karma existe e não falha, eu quero estar presente apenas para dizer que ele mereceu. Não vamos falar sobre isso, não quero que você se envolva nessa bagunça. 

— Sobre o que vocês estão falando? — Alana perguntou confusa e encarou o pai e depois a mãe. 

— É conversa de adulto, querida. — Demi disse e sorriu quando Batman adentrou no quarto balançando a coleira que ele tinha no pescoço com o nome dele e o número de telefone de Demi caso ele se perdesse. O cachorrinho pulou em cima da cama e Alana gargalhou quando ele lambeu sua bochecha alegremente. — Olha só quem chegou. 

— Oi garotão. — Batman latiu ao ver Joseph na tela do celular e balançou o rabinho animadamente. 

— Ah papai, hoje nós passamos no médico para ver Luck, ele vai vim para casa amanhã. — Alana falou e Joseph sorriu com a notícia. 

— O veterinário disse que ele teve um grande progresso de ontem para hoje e que amanhã a tarde ele terá alta, ele ficou todo animado quando nos viu e a patinha dele já está bem melhor, o veterinário passou um remédio para colocar na patinha dele e nós compramos hoje. 

— Ele ficou muito feliz quando eu disse que ele iria voltar para casa, agora eu tenho dois cachorros e eu estou muito feliz, falta só um gatinho. — Alana falou pensativa fazendo o pai gargalhar alto e Demi franzir o cenho reprovando a ideia, sua casa era um zoológico agora? 

— Nem pense nisso, Luck irá para a casa do seu pai assim que ele voltar de viagem, ficaremos apenas com Batman aqui em casa. 

— Ah não, Batman não pode ficar sozinho. — Falou emburrada e cruzou os braços se levantando do colo da mãe. 

— Esse foi o combinado desde o começo, mocinha. — Demi tocou o nariz da filha e sorriu pirraçando a garota que estava carrancuda. — Você poderá ir ver Luck sempre que quiser lá na casa do seu pai, aqui é pequeno e Luck é grande, não tem espaço para ele. 

— Mas eu quero que ele fique aqui com Batman. 

— Querida, o combinado quando pegamos Luck foi que ele ficaria no apartamento do papai, Batman não vai se sentir sozinho porque ele tem você para lhe fazer companhia e poderemos levar Batman para o meu apartamento todo final de semana para ele e Luck brincarem, o.k? 

— Ta bom. — Falou manhosa e voltou a deitar a cabeça acima dos seios de Demi. 

— Céus, que bebê manhosa essa que eu tenho. — Demi falou enchendo a bochecha da garotinha de beijos, fazendo-a rir baixinho. O som da campainha soou pelo apartamento e Demi suspirou porque sabia que era a mãe de Joseph. — Eu acho que é Kelly. — Disse e se sentou na cama arrumando os cabelos que deveria estar uma bagunça. 

— A vovó? — Demi assentiu com a cabeça e sorriu. 

— Ela veio te ver, amor. Calce suas sandálias e desça para receber a sua avó. — Alana assentiu e segurou o celular da mãe para continuar conversando com o pai enquanto Demi descia para abrir a porta. Kelly sorriu brevemente para Demi assim que a porta foi aberta, ela adentrou na sala e observou atentamente o apartamento. — Tudo bem, Kelly? — Demi perguntou educadamente, ela indicou o sofá para a mulher mais velha sentar enquanto Alana não descia. — Alana está conversando com Joseph lá em cima. 

— Ah sim, por isso eu tentei ligar para ele e deu ocupado. — Disse sentando-se na beirada do sofá. Batman desceu as escadas correndo e Alana veio logo atrás com o celular da mãe nas mãos, ela entregou o celular para Demi e correu para abraçar a avó. — Oi, querida. — Kelly beijou a bochecha da neta e a colocou sentada em seu colo. 

— Eu estava falando com meu pai, ele disse que está sentindo muita saudade e falou também que vai trazer um presente. — Alana sorriu animada e alisou uma mecha do cabelo loiro da avó. — Nós temos o cabelo igual, vó. — Alana era uma verdadeira mistura da família Jonas e Lovato, ela parecia com Demi, mas tinha os olhos de Joseph e os cabelos eram loiros como os de Kelly. — No sábado eu vou apresentar o meu primeiro teatro na escola, você quer ir? 

— Claro que sim, eu vou adorar ir vê-la. A sua mãe não comentou nada comigo. — Demi umedeceu os lábios e colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha, desde quando Kelly se importava com aquele tipo de coisa? Ela nunca havia dado a entender que queria participar da vida de Alana dessa maneira. 

— Ela deve ter esquecido, a tia Kris fala que ela só não esquece a cabeça porque é grudada. — Riu. — Você quer ir conhecer o meu quarto, vó? — Kelly assentiu com a cabeça e levantou do sofá observando o apartamento novamente, ela colocou uma mecha do cabelo atrás da orelha e segurou a mão da neta. 

— Enquanto isso eu vou preparar algo para vocês comerem. — Demi disse e adentrou na cozinha enquanto Alana fazia um tour pelo apartamento mostrando cada detalhe para a avó. Demi respirou fundo e colocou a água para ferver, o que ela poderia preparar? Mordeu o lábio inferior e buscou o celular para discar o número da padaria de Ryan, ela encomendou um bolo simples de chocolate e riu baixinho quando uma nova foto de Joseph com cara de tédio chegou ao seu celular. Ela respondeu a mensagem e sorriu quando Batman adentrou na cozinha a olhando atentamente. — Oi bebê. — Abaixou-se se pegou o cachorrinho no colo para mima-lo. — Você está faminto? — Demi perguntou acariciando os pelos de Batman que tentava brincar de morder seus dedos. — Você está crescendo muito rápido, bebê. — Batman era um cachorro tão esperto e estava crescendo muito rápido, Demi deu um beijinho nele e o colocou no chão quando o interfone tocou. 

Ela desceu até o térreo do condomínio que morava para buscar o bolo de chocolate, ela cumprimentou Luis o entregador da padaria e adentrou no elevador. — Demi. — A mãe de Mark sorriu para Demi e cumprimentou com um breve beijo na bochecha, Demi cumprimentou o garotinho e sorriu. 

— Oi tia, Alana pode brincar? — Perguntou esperançoso encarando Demi. 

— Ele está doido para brincar com Alana, ele ganhou um novo jogo do pai dele e disse que só Alana vai saber jogar com ele, se não for te incomodar eles podem brincar por uma horinha? — A morena perguntou e Demi assentiu com a cabeça, Mark era um garotinho muito fofo e encantador. 

— Alana está com a avó em casa, mas tenho certeza que ela vai adorar apresentar você para a avó dela. — Mark riu envergonhado e bateu palma animado. 

— Eu falei que a tia Demi ia deixar. — Mark disse fazendo sua mãe revirar os olhos. Eles se despediram quando o elevador parou no andar do apartamento de Demi, ela abriu a porta e deixou o garotinho adentrar no apartamento. — Que legal, Alana ganhou um cachorrinho. Ele morde? — Mark perguntou com certo receio de acariciar Batman que pulava animado pela casa com a língua para fora. 

— Ele não morde, querido. Pode fazer carinho nele, Alana está lá no quarto dela, se você quiser pode ir até lá enquanto eu coloco bolo para vocês comerem. — Mark assentiu e colocou seu jogo em cima do sofá e subiu as escadas correndo chamando por Alana, não demorou muito para os gritos animados da filha ecoar pelo apartamento. 

— Você não tem vontade de se mudar para uma casa maior, Demi? — Kelly perguntou adentrando na cozinha. Demi secou as mãos em um pano de prato e buscou por alguns pratos para colocar as fatias do bolo de chocolate. — Alana teria mais espaço para brincar.

— Eu moro aqui desde que me mudei para Los Angeles e é o que eu posso pagar no momento, quando eu me formar e estiver trabalhando efetivada na minha área posso pensar em me mudar para uma casa maior. — Deu os ombros e serviu um pedaço do bolo para Kelly. 

— Joseph poderia pagar o aluguel de uma casa maior para você e Alana. 

— Eu gosto de morar aqui e eu não preciso da ajuda de Joseph para pagar o meu aluguel, tudo o que eu quero dele é que ele seja presente na vida da minha filha, apenas isso. — Ela sabia que aquela visita estava estranha, Kelly nunca havia mostrado interesse em se aproximar.

— Eu estou apenas pensando no bem estar da minha neta, Demetria. 

— Aqui nunca faltou nada para Alana, ela tem tudo o que ela precisa e eu posso dizer com todas as letras que a minha filha é muito feliz aqui, muito obrigada pela preocupação. — Sorriu fraco e serviu uma xícara de chá para a mulher mais velha enquanto ela provava o bolo de chocolate. 

— Eu não consigo entender o que você fez para prender o meu filho dessa maneira, ele está até falando em casamento... você é mãe, Demi e deveria me entender, eu só quero o melhor para o meu filho e infelizmente eu não consigo ver nada bom nesse relacionamento de vocês, tudo começa errado entre vocês. — Casamento? Joseph era louco, só podia ser isso! 

— Kelly, eu não vou discutir a minha relação com Joseph, você veio até aqui para ver a sua neta não para dar a sua opinião sobre o meu relacionamento. Relacionamentos não dão certo o tempo todo, casamentos não dão certo e você sabe disso muito bem, eu não preciso da sua aceitação ou qualquer outra coisa, eu só espero que você me respeite porque eu sou a mãe da sua neta. — Demi saiu da cozinha e subiu as escadas para chamar Alana para comer, era incrível como aquela mulher conseguia lhe tirar a paciência. 

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seria um milagre acontecendo? hagahga mais um capítulo no mesmo mês, eu estou orgulhosa de mim mesmo, as ideias para esse capítulo vieram como uma bomba e isso me ajudou bastante, era para ter saído semana passada, mas acabou que ficou faltando uma parte... enfim, espero que vocês gostem do capítulo, não vou mentir, eu gostei bastante e o próximo capítulo promete, espero não ser tombada, orem por mim. respostas dos capítulos aqui e aqui | volto assim que o próximo estiver pronto 
obrigada por todos os comentários, vocês são maravilhosas! 


10 comentários:

  1. Socorro gente, não to sabendo lidar com esse hino de capitulo.
    Eu aposto que a Alana vai acabar convencendo os pais a fazer um irmãozinho pra ela kkk
    E esse samba no final do capitulo foi pleno
    Posta maisss demora não pleaseee
    Bjoo

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    1. ah fico feliz que tenha gostado! será que alana vai conseguir convencer os pais a fazer mais um irmãozinho para ela? demi parece estar decidida em não ter outro filho, vamos ver..
      demizinha rainha né mores?
      vou postar em breve, sinto muito pela demora, mas a faculdade me consome totalmente

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  2. Capítulo maravilhoso.
    Ps:quando a Selena volta? To ansiosa por esse dia

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    1. fico feliz que tenha gostado, seleninha aparecerá em breve e com muitas novidades!

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  3. Adorei esse capítulo
    Demi e Joe tendo seu momento fofo
    Alana pedindo um irmãozinho
    Demi colocando a sogra no lugar dela
    E ainda tem essa Blake aí querendo fazer gracinha

    Capítulo bafonico , adorei kkk posta logo

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    1. fico feliz que tenha gostado, mana.
      os momentos fofos entre eles estão apenas começando, daqui pra frente vai ser apenas momentos fofos entre eles...
      kelly é chata, mas ela faz tudo isso porque ela tem raiva da família da demi, essa implicância toda vai acabar quando ela perceber que o joe está feliz

      vou postar o próximo em breve, prometo

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  4. Menina cadê Vc?? To ansiosa por esse capítulo por favor posta pelo amor de deus.

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    1. estou aqui \o
      vou postar em breve, estou finalizando ele e se eu tiver coragem para revisar posto ainda hoje.

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