8. Surprise

revisei por cima, ignorem qualquer errinho. 

DOIS DIAS DEPOIS

apartamento da Demi, 07:00 da manhã

Demi abriu os olhos assustada, ela sentou-se na cama e colocou a mão sobre o peito. O coração batia de forma acelerada e a respiração estava ofegante, tivera um pesadelo terrível! Demetria passou uma das mãos pelos cabelos banhado de suor e suspirou, era só um pesadelo e nada demais aconteceria com sua garotinha. Ela buscou pelo celular em cima do criado-mudo ao lado da cama e olhou a hora, havia acordado quinze minutos antes do despertador. Sem conseguir voltar a dormir, Demi levantou e caminhou até o quarto da sua filha. Alana dormia profundamente como um anjinho abraçada à uma boneca de pano, Demi suspirou aliviada ao ver que sua garotinha estava perfeitamente bem e foi até o banheiro fazer sua higiene matinal. Assim que terminou sua higiene matinal, Demi caminhou até o closet e separou a roupa que vestiria: um vestido preto social que realçava suas curvas. Ela se trocou e após se maquiar, ela foi até o quarto de Alana acordar a menina. 

Demetria ascendeu o abajur que ficava em cima da comoda perto da porta e se aproximou da garotinha, ela se abaixou e beijou-lhe a testa carinhosamente. — Querida, acorda. — A chamou delicadamente. — Lana, está na hora! — Disse. Alana mexeu-se na cama e piscou algumas vezes antes de abrir os olhinhos verdes e estreitos, como os do pai. 

— Eu estou com sono, mamãe. — Resmungou. A pequena se acomodou melhor na cama e virou-se para o outro lado, pronta para voltar à dormir. Demi suspirou e passou uma das mãos pelo cabelo, porque o jeitinho dela tinha que lembrar tanto o pai? Demetria suspirou e levantou ascendendo a luz do quarto. 

— Você precisa ir pra escola, mocinha. — Demi puxou o cobertor dela e a menina abriu os olhos com uma pequena carranca. — Você brincou o final de semana todo com seus amiguinhos, fomos para a pizzaria e ainda tivemos uma festa surpresa, agora está na hora de ir estudar. Eu vou descer pra preparar o café e quando eu voltar quero vê-la pronta, ok? — A garota assentiu e levantou indo até o banheiro, Demi aproveitou para separar o uniforme escolar da filha e desceu para preparar o café da manhã. 

Demetria colocou o suco natural de morango em cima da mesa juntamente com dois pedaços de bolo de laranja e duas torradas com geleia de uva. Ela deu uma mordida na torrada e ouviu o barulho da campainha ecoar pelo apartamento, quem diabos era? Assim que abriu a porta deu de cara com Kristen, ela segurava sua câmera profissional e várias pastas nas mãos. 

— Bom dia! — Kristen disse e beijou a bochecha da amiga de forma carinhosa. — Eu vim tomar café aqui, lá em casa não tem nada pra fazer e eu tenho um cliente pra atender em vinte minutos. — Bufou e as duas caminharam até a cozinha, Kristen pegou uma xícara e serviu um copo de café pra si. — Você pode me dar uma carona até o estúdio? Minha mãe saiu ontem com meu carro e não voltou até agora. — Demi riu e assentiu encostando-se no balcão. 

— Mamãe, já me troquei. — Alana disse adentrando na cozinha. Ela segurava uma escova de cabelo nas mãos e um lacinho, a pequena se aproximou da tia e ganhou um beijo na testa. Demi colocou a filha sentada num dos banquinhos ao redor do balcão e serviu as torradas e uma fatia de bolo para a pequena. — Mamãe você esqueceu de assinar a autorização do passeio. — Demi fez uma careta e bebericou um pouco do suco enquanto prendia o cabelo da filha num rabo de cavalo alto. 

— Sua mãe só não esquece a cabeça porque é grudada, querida. — Kristen falou enquanto mastigava uma fatia de bolo. Alana riu e mordeu sua torrada. 

— Eu sou apenas uma pra cuidar da casa, do trabalho, faculdade e de uma pimentinha que vale por três! — Disse e foi até a sala atrás da agenda da filha, seria um passeio para o zoológico e Alana estava animada. Demi assinou a autorização e guardou a agenda dentro da mochila roxa da garotinha. 

— Você só tem vinte e dois anos, precisa parar de agir como uma velha de quarenta e cinco! — Kristen falou adentrando na sala e prendendo o cabelo em um coque. Demi revirou os olhos e buscou pela bolsa para conferir se tudo o que ela precisava estava ali. 

— Talvez eu aja assim porque tenho as mesmas responsabilidades de uma velha de quarenta e cinco anos — Resmungou e sentou no sofá para calçar os saltos. — Eu acho que você deveria arrumar um namorado e deixar de opinar sobre a minha vida. — A amizade delas era assim: elas se pirraçavam mais que tudo dando opiniões sobre a vida uma da outra mas acima de tudo respeitava as decisões que cada uma tomava e se apoiavam em tudo o que era preciso. 

— Eu acho que você deveria dar uma chance pro Wilmer, eu acho que vocês fariam um casal fofo. 

— Quem é Wilmer? — Alana perguntou adentrando na sala. Demi mordeu o lábio inferior e negou com a cabeça. 

— É um amigo da mamãe, querida. — Disse e fuzilou a amiga pelo olhar. — Já está pronta? — Alana assentiu e colocou a mochila nas costas. 

— Sua bunda está magnífica nesse vestido social. — Ela deu um tapinha no bumbum de Demi que a olhou feio enquanto trancava o apartamento. Diabos, Kristen só dizia besteira. — É sério amiga, na fila da bunda você passou quatro vezes, você deve ficar orgulhosa. — Falou enquanto elas esperavam o elevador. 

— Cala a boca, Kristen! — Disse e adentrou no elevador assim que as portas se abriram. Haviam mais quatro pessoas no elevador, dois homens vestindo ternos, uma adolescente fechada em seu próprio mundo e a senhora fofoqueira que cuidada da vida de todos os moradores do condomínio. 

— Acho que quando Alana crescer ela vai ter o seu bumbum. — Aquilo era coisa de dizer em voz alta dentro de um elevador lotado? Demi sentiu as bochechas queimarem como fogo quando viu todos os olhares em sua direção, Alana sorriu e tentou olhar para o seu bumbum fazendo a tia gargalhar. 

***

Joseph dirigia tranquilamente pelas ruas de Los Angeles. A música Don't Stop Believin' tocava em um volume baixinho na rádio e ele batucava levemente os dedos sobre o volante enquanto estava parado no meio do trânsito! Joe olhou para a calçada e sorriu, Los Angeles era uma cidade agitada, era apenas sete e meia da manhã mas a cidade estava à todo vapor, pessoas indo trabalhar, outras indo para as praias da cidade se divertir, jovens conversando animadamente e algumas senhoras que passeavam com seus bichinhos de estimação. Ele voltou sua atenção para a estrada e acelerou o carro assim que o trânsito começou à andar. Seu celular vibrou em cima do banco do passageiro, ele atendeu e colocou no viva voz para que pudesse dirigir em segurança, era Selena. 

— Finalmente você atendeu esse celular, pra que você quer um celular se ele fica o dia todo desligado? — Os anos passavam mas Selena não mudava em nada. Joe revirou os olhos e focou no trânsito. 

— Eu estava evitando uma pessoa. — Ele conseguiu ouvir a risada de Selena do outro lado da linha. 

— Eu não acredito que você já está transando com as mulheres daí? Você não toma vergonha nessa sua cara mesmo, em? — Joe riu e girou o volante em uma curva usando apenas uma mão. — Vamos deixar pra falar sobre isso depois, o motivo dessa ligação é outro. Eu estou indo pra LA na próxima semana. 

— Você não estava na Grécia, nômade? — Selena era guia de turismo, ela trabalhava para uma empresa de viagens e vivia viajando para outros países e por isso Joseph a chamava de nômade, ela não parava em um lugar. 

— Idiota! Eu ainda estou na Grécia mas minhas atividades por aqui se encerram depois de amanhã, eu vou ter quinze dias livres até a próxima viagem, vou até Chicago levar um dinheiro pra minha mãe e depois vou pra Los Angeles, quero conhecer as prais famosas dai. 

— Eu estarei esperando por você! — Disse enquanto manobrava o carro no estacionamento da empresa. Ter Selena em Los Angeles seria muito bom, ela era sua melhor amiga e fazia muita falta ainda mais agora que ele estava sozinho naquela enorme cidade. 

— Eu vou comprar as passagens essa semana, eu te ligo quando eu estiver chegando, ok? Eu preciso ir agora, as minhas atividades vão começar daqui à trinta minutos. 

— Tudo bem, Selly. 

— Eu sinto sua falta, Joe. — Selena disse sorrindo. Agora eles eram adultos e tinham suas responsabilidades, eles eram como irmãos e ficar longe um do outro era difícil. 

— Eu também, Sel. Sinto sua falta todos os dias. — Joe disse quando adentrou no elevador, tinha algumas pessoas ali que lhe olhavam com certa curiosidade, ele apertou o número oito do elevador e aguardou.

— Logo menos eu chego ai, vamos nos divertir muito, como nos velhos tempos. — Joe sorriu. — Eu preciso ir agora, depois nos falamos. Eu amo você!

— Eu também. — Eles se despediram e as portas do elevador se abriu no oitavo andar. Ele avistou Wilmer conversando com Bella, sua assistente e mais uma mulher que ele não conhecia. Joseph caminhou até lá com as mãos no bolso do jeans. Mesmo a empresa Mayer sendo do seu tio, ele estava um pouco tímido. Poucos sabiam que ele era sobrinho de Adam, ele não queria que as pessoas pensassem que ele só estava ali por ser sobrinho do dono. 

— Bom dia! — Joseph disse cumprimentando à todos. 

— Bom dia. — As duas garotas disse encarando Joseph de cima à baixo!

— Bom dia, Joseph. — Wilmer sorriu e cumprimentou Joe com um aperto de mão. — Essa é Miranda, minha assistente, acho que Bella você já conhece, ela será sua assistente. 

— Bom dia, meninas. — Ele cumprimentou as garotas com um breve beijo na bochecha e se sentiu envergonhado quando elas se entreolharam e sorriram. 

— Bom, eu deixei alguns projetos pra você dar uma olhada em cima da sua mesa, Adam apresentará você e os outros engenheiros no horário do almoço, ele já deixou um aviso à todos pedindo para que eles comparecessem ao refeitório ao meio dia! — Joe assentiu e agradeceu. — Eu preciso ir pra minha sala! Quando Demetria chegar me avise, ok? — Bella assentiu prontamente e Joe coçou a nuca um pouco incomodado ao ouvir aquele nome. — Se precisar de qualquer coisa é só me chamar, Joe. 

— Obrigado, Wilmer. — Eles trocaram um breve abraço com um tapinha nas costas e então Wilmer e sua secretária caminharam lado à lado até a sala dele. Bella colocou uma mecha de cabelo atrás da orelha e sorriu de forma tímida para ele. 

— Eu vou acompanhá-lo até a sua sala. — Joe assentiu e eles caminharam juntos até a sala dele. — Essa sala ao lado é a sala da Demi, ela é arquiteta estagiária e eu também sou assistente dela. — Ele assentiu sem jeito, toda vez que alguém dizia aquele nome perto dele, lembranças vinham em sua memória, lembranças felizes mas que machucava relembrar. — Se precisar de mim, estou aqui do lado. 

— Tudo bem, obrigado. — Joe sorriu e adentrou na sala fechando a porta logo em seguida. Bella mordeu o lábio inferior e suspirou, porque ele tinha que ser tão bonito? Ela sorriu ao ver Demi caminhando distraidamente em sua direção enquanto mexia no celular, o salto quinze fazia barulho no piso perfeitamente polido do andar. Demi sorriu assim que avistou Bella e cumprimentou a amiga com um beijo na bochecha e um breve abraçado. — Bom dia! — Sorriu e abriu a porta da sua sala que como sempre estava perfeitamente arrumada. — Esse seu sorriso tem nome? — Perguntou brincalhona enquanto colocava a bolsa em cima da mesa. 

— O novo engenheiro, ele é muito bonito e está aqui na sala ao lado. — Por algum motivo, Demi sentiu seu coração bater fortemente no peito, chegava à doer. Ela sentou-se na sua cadeira de couro e fez uma careta tentando se acalmar. — Enfim, o Sr. Mayer pediu para que todos estivessem no refeitório às meio dia para uma apresentação dos novos funcionários. — Demi assentiu e abriu o notebook. — E Wilmer que conversar com você, vou avisá-lo que você chegou. 

— Você sabe sobre o que se trata? — Perguntou curiosa enquanto o notebook ligava. 

— É algo sobre o novo condomínio em Westwood. — Demi apenas assentiu focada em digitar a senha do notebook. — Eu vou chamá-lo. — Demi tornou à assentiu e cruzou as pernas, ela sentia uma inquietação estranha, como se algo fosse acontecer, seu coração estava acelerado e ela nem sabia o motivo. Não demorou muito para que a porta fosse aberta novamente, dessa vez por Wilmer. Demetria desviou o olhar do computador e sorriu ao fitar os olhos castanhos escuros do rapaz.

— Bom dia, Demi. — Wilmer disse fechando a porta, ele segurava algumas pastas nas mãos e vestia terno como sempre.

— Bom dia, Will. — Ela sorriu

— Como você já deve saber temos um novo de projeto de um condomínio em Westwood e eu quero que você elabore a planta do local. — Ele tirou um pendrive do bolso e entregou para ela. — Aqui nós temos um pequeno rascunho e fotos do local, eu preciso que você faça a distribuição dos espaços internos e das fachadas. — Demi apenas assentiu olhando para as fotos na tela do notebook. — Um dos novos engenheiros está responsável para projetar as instalações hidráulicas.

— Quanto tempo eu tenho?

— O mais rápido que você conseguir! — Ela fez uma careta e riu baixinho. — Eu sei que está um pouco em cima da hora mas você consegue, não é à toa que você é uma das melhores estagiárias daqui. — Piscou e Demi riu balançando a cabeça.

— É um belo incentivo, Wilmer. Muito obrigada! — Brincou fazendo-o rir. Ele passou uma das mãos pelo cabelo e cruzou os braços. 

— Eu sei que você vai conseguir, Demi. — Sorriu. — Se precisar de mim pra qualquer coisa é só me chamar, hoje a minha prioridade é dar início à esse projeto que demorou horrores para ser aprovado! Eu estou indo, boa sorte. 

— Obrigada. — Wilmer saiu e fechou a porta. Demi suspirou e prendeu o cabelo em um rabo de cavalo alto, ela iria focar totalmente naquele projeto! Demi apoiou o queixo sobre as mãos enquanto lia alguns tópicos importantes, ela alcançou um papel A3 que havia ao lado do notebook e um lápis, e então começou a fazer um rascunho do projeto. 

Já faziam horas que Demi estava sentada ao redor daquela mesa focada em fazer aquele projeto e ela ainda mal havia chegado na metade, era tantos detalhes importantes que se fossem esquecidos poderia colocar tudo por água à baixo! O celular vibrando em cima da mesinha fez ela franzir o cenho, quem seria? Demi atendeu o celular rapidamente enquanto arrumava uma parte do desenho com o lápis. 

— Bom dia, Sra. Lovato! 

— Bom dia, quem gostaria?

— Eu sou Elizabeth, coordenadora da escola de Alana. Eu estou entrando em contato pra avisar que aconteceu um pequeno acidente com a sua filha, ela estava brincando no parquinho da escola e acabou caindo de um dos brinquedos, ela bateu a cabeça e... — Demi sentiu o coração bater de forma redobrada no peito, se antes ela já estava inquieta, agora estava três vezes mais. — E fez um pequeno calo na testa, os primeiros socorros já foram feitos e não há nenhuma sequela porém ela está assustada e está chamando por você. 

— Eu já estou à caminho, chego em menos de dez minutos. — Demi disse levantando, ela pegou sua bolsa e saiu da sala imediatamente. 

— Tudo bem, estaremos aguardando. — Ela se despediu e desligou o celular, guardando-o dentro da bolsa. Demi estava tão agitada que acabou esbarrando em Bella que segurava alguns papeis nas mãos. — Adam está na sala dele? — Demi perguntou caminhando em direção ao elevador, Bella franziu o cenho e assentiu. 

— Eu acabei de sair de lá, aconteceu alguma coisa?

— Alana se acidentou na escola, eu estou indo pra lá agora, avisa pro Wilmer que eu vou continuar o projeto de casa. — Bella assentiu prontamente e Demi adentrou no elevador que por sorte ainda estava no andar. Ela apertou o décimo primeiro andar aonde ficava a presidência e suspirou tentando se acalmar. 

***

— Então você e o seu pai estão numa boa? — Adam, o presidente da empresa perguntou para Joseph. Ele era irmão da mãe de Joe e adorava o sobrinho! Havia ficado muito feliz quando recebeu uma ligação de Joseph pedindo por um vaga de emprego. Adam sabia muito bem como as coisas funcionavam para Bruce, as vontades do cunhado eram uma ordem e ai de quem ousasse desobedecer. 

— Nós conversamos na medida do possível. — Deu os ombros. — O senhor sabe como ele é! Ele ainda não aceita o fato de que eu cresci e agora sou um homem, ele achou que fosse ser pra sempre aquele moleque que se curvava diante as vontades dele. Se eu pudesse voltar atrás eu faria tudo diferente, teria escolhido ficar ao lado de quem eu realmente gostava. 

— As coisas nem sempre acontece da maneira que queremos, os planos de Deus vão além do nosso atendimento! — Joe assentiu e acomodou-se melhor na cadeira quando o telefone sobre a mesa de vidro de Adam tocou. — Oi?... Tudo bem, pode mandá-la entrar. — Adam desligou o telefone e sorriu. — Um dia você vai entender o motivo pelo qual tudo aconteceu da maneira que aconteceu, meu filho. — Joe suspirou enquanto brincava com uma caneta. 

— Com licença, Sr. Mayer. — Demi disse assim que abriu a porta, ela entrou na sala e suspirou. Joseph parou de brincar com a caneta quando ouviu aquela voz, faziam cinco anos e meio mas ele reconheceria aquela voz no meio de uma multidão. — Alana sofreu um acidente na escola e eu vou precisar sair agora, Wilmer me passou sobre o projeto e... — Quando Joseph virou o choque foi tão grande que Demi deixou o restante da frase morrer! Ela encarou o par de olhos verdes e sentiu o coração bater fortemente de uma maneira descontrolada, as pernas ficaram moles como gelatina e ela precisou se segurar na porta para não cair. Joseph estava tão abalado quanto ela, os olhos estavam arregalados e ele não acreditava que ela realmente estava ali. Demi estava tão diferente desde a última vez que eles haviam se visto, ela já não tinha mais o rostinho inocente de menina e os cabelos estavam grandes e loiros, ela estava linda!

— Você pode ir e só volte aqui quando estiver tudo bem com ela, está me entendendo? — Disse carinhosamente. Demi precisou se esforçar muito para desviar o olhar de Joseph para o presidente da empresa, o que diabos ele estava fazendo ali? — Antes de você ir, esse é Joseph, ele é um dos novos engenheiros e vai trabalha com você e Wilmer! — Tinha como aquilo ficar pior? 

— Demi? — Joe perguntou se levantando sem ainda acreditar que ela realmente estava ali, maldito destino. — Meu Deus, eu não acredito. — Ele disse quase esboçando um sorriso, seu coração estava acelerado e ele sentia algo que não sentia à muito tempo, parecia que algo em seu peito havia voltado à reviver. 

— Obrigada, Sr. Mayer. Eu vou indo, bom dia! — Demi falou e saiu daquela sala rapidamente, estava sendo sufocante ficar ali! Aquilo não poderia estar acontecendo, não com ela. Demi caminhou apressadamente até o elevador, mas quando ouviu passos apressados atrás de si, ela começou a correr. — Segura o elevador, por favor. — Ela pediu, uma das pessoas que estavam dentro do elevador segurou a porta e ela adentrou no elevador agradecendo logo em seguida.  

— DEMI! — Foi tudo o que ela ouviu antes das portas do elevador se fecharem! Demi encostou-se na parede do elevador e colocou a mão sobre o peito tentando se acalmar, aquilo só podia ser uma brincadeira, uma brincadeira de muito mau gosto!

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depois de muito esforço e raiva que eu passei pra escrever o capítulo, eu finalmente consegui, posso ouvir um aleluia, irmãos? esse capítulo era pra ser uma continuação do capítulo anterior mas não consegui pensar em nada, eu ligava o notebook pra tentar escrever algo e nada saia, acho que esse foi o pior bloqueio de todos... mas acredito que ele já passou e já estou escrevendo o próximo, então orem por mim. 

eu estou muuuito feliz pelos comentários de vocês no capítulo anterior, cada palavra de carinho significa muito pra mim e me da ainda mais motivação para continuar escrevendo então muito obrigado por tudo, vocês são as melhores pessoas <3

enfim, me digam o que acharam do capítulo, estou um pouco insegura com ele e a opinião de vocês é muito importante. 

respostas aqui | volto assim que puder, obrigada por toda a paciência que vocês tiveram. 

as tretas estão chegando, aguardemm ;)