Capítulo 9. Planning

Casa da Dianna, 03:00 da manhã

Demi suspirou e tampou o rosto com as mãos. Não conseguia dormir de maneira nenhuma. Seu coração estava angustiado e pesava! Por algum motivo ela estava se sentindo sozinha e perdida, era como se ela não pertencesse mais àquele lugar. Olhou para o lado e encarou Sophia que dormia profundamente, tinha tantas decisões para tomar e nem sabia por onde começar. Suas decisões não afetariam só ela mas também sua filha e por isso ela precisava ser cautelosa quanto à isso. Demi agarrou o travesseiro e fechou os olhos desejando que Bradley estivesse ali com ela, lhe abraçando com seus braços fortes.

— Joe, me prometa que não importa o que aconteça você sempre vai estar do meu lado

 e mesmo se por algum motivo a vida interferir no nosso futuro juntos, você promete que 

vai lutar por mim? Eu te amo muito e não suportaria ficar longe de você. 

— Eu prometo, amor. Prometo que eu não vou desistir de você, não importa o que aconteça. 

Estamos destinados à ficar juntos. — Ele entrelaçou suas mãos e beijou 

a aliança no dedo dela.

Demetria bufou irritada e fechou os olhos. Se odiava por não conseguir evitar aquelas lembranças. A vontade de ter os braços de Bradley ao seu redor não parecia ser mais tão certo. Ela afundou o rosto no travesseiro e deixou as lágrimas descerem livremente liberando toda sua frustração, sentia-se tão perdida em sua própria vida e não sabia como resolver essa situação. 

Casa do Paul, 03:15 da manhã.

Joe saiu do chuveiro e jogou a toalha em cima da cama. Ele estava com dificuldade para dormir e pensou que um banho resolveria mas parecia estar enganado já que sua vontade de dormir havia evaporado completamente depois do banho. Joe fechou os olhos e ouviu a gargalhada dela ecoar pela sua mente, o rosto angelical dela também estava lá para lhe atormentar. Ele se jogou na cama e deixou que os pensamentos tomasse conta de sua mente.

Flashback on

Joseph desceu as escadas da casa de Josh apressadamente, tudo o que ele mais queria era sair daquele lugar. Sentia-se sufocado e irritado, estava tão irritado que não conseguia chorar pela cena que presenciou. Escutou passos atrás de si e bufou, se fosse Demetria ele seria capaz de...

— Joseph. — Demi gritou e foi completamente ignorada. Ela desceu as escadas rapidamente e o alcançou, segurou os braços fortes dele e Joe se virou bruscamente. — Me escuta, caralho! — Ela gritou e Joe soltou-se dela ferozmente fazendo Demi cambalear. 

— Te escutar? — Riu incrédulo. — Acabou Demetria, acabou! — Gritou, estava tão bravo e machucado que já não estava medindo suas palavras, ele iria machucá-la e temia que não fosse apenas verbalmente. — Eu estou completamente de saco cheio de você e da sua infantilidade, minha paciência se esgotou! Você é a porra de uma criança mimada que acha que todos tem que fazer o que você quer, mas você está redondamente enganada, Demetria! Minha cota de otário acabou, estou cansado de me sacrificar pra fazer suas vontades, você é um fardo que eu não quero mais carregar. — As lágrimas desciam descontroladamente pelo rosto de Demi e ela soluçava, ele sabia que suas palavras estava atingindo em cheio o coração dela mas isso era apenas um combustível para sua raiva. — Você deveria tomar vergonha nessa sua cara, acabou de perder o pai e está agindo como uma vadia! Ainda bem que seu pai não está aqui para ver a puta que você se tornou. 

— SEU DESGRAÇADO! — Demi gritou e socou o peito dele com toda sua força. — Quer saber, Joseph? Eu não me arrependo de nada do que eu fiz, e faria de novo! Só a sua cara ao ver a cena valeu à pena, consegui me livrar de você e ainda quebrei seu coração antes de ser idiota o suficiente para deixar você quebrar o meu, espero que você sofra com isso o resto da sua vida. — A voz dela era fria apesar das lágrimas que desciam pelas bochechas, era como se ela não tivesse sentimento nenhum. 

Flashback off

Joe fechou os olhos e suspirou. Desgraçada! Ele ainda sofria com aquelas malditas lembranças e tudo era culpa dela! Ele fechou as mãos com força, desejava que ela sofresse tudo o que ele tinha sofrido quando ela foi embora. Esperava que fosse um sofrimento lento e doloroso para ela pagar por tudo o que ele havia passado por culpa dela. 

Dia seguinte, 08:30 da manhã

Dianna abriu os olhos e piscou algumas vezes. Ela havia acordado durante a madrugada e podia jurar que ouviu Demi chorar mas não tinha certeza. Dianna levantou, fez sua higiene matinal e saiu do quarto, passou no quarto de Demi e encontrou Sophia sentada na cama ao lado de Demi que dormia como um anjo. Ela entrou vagarosamente no quarto e pegou a neta no colo, os cabelos de Sophia estavam bagunçados e isso lhe deixava engraçada. Dianna caminhou com a neta até o andar de baixo e colocou ela sentada no sofá, ligou a TV num canal de desenho e foi até a cozinha preparar o café. Depois de tomar café e dar café para Sophia, ela lavou a louça que sujou e foi até a sala. 

— Você quer ir passear? — Perguntou para Sophia, a pequena olhou para a vó e levantou os bracinhos risonha. Dianna riu e pegou a garotinha subindo para trocá-la. — Nós vamos ao mercado mas você tem que prometer que ficará quietinha, ok? Se você se comportar depois vamos ir ver o vovô Paul. — Sophia riu e ergue os bracinhos para que Dianna pudesse vestir o vestido nela. 

— Bobó. — Sophia disse animada, Dianna riu e calçou uma sapatilha nos pézinhos dela. 

— A vovó vai apenas escrever um bilhete para sua mãe, pra ela não ficar preocupada. — Dianna pegou um papel e uma caneta e escreveu um bilhetinho avisando que estava saindo com Sophia, desceu, colocou o bilhete na geladeira e depois saiu. 

***

Depois de ir ao mercado, Dianna caminhou sem pressa alguma até a casa de Paul, vez ou outra parava para cumprimentar algum conhecido e apresentar Sophia. Estava tão distraída conversando com a neta que acabou esbarrando em alguém, quando olhou para frente sorriu amigavelmente para Elisa.

— Desculpe Sra. Lovato. — Disse abaixando-se para pegar sua pasta com documentos. 

— Eu que peço desculpas, estava tão distraída que nem te vi. — Elisa sorriu e olhou para Sophia, era a garotinha mais linda que ela já havia visto. 

— Quem é essa princesa que eu nunca vi antes? — Perguntou brincando com Sophia, a pequena olhou para Elisa e fez uma careta de choro. 

— Essa é minha neta, Sophia. Acho que ela está estranhando. — Dianna observou as expressões de Elisa mudar quando ela disse que Sophia era sua neta. Ela se afastou um pouco de Sophia e encarou o chão colocando uma mecha do cabelo atrás da orelha. 

— Eu preciso ir Sra. Lovato, nos vemos depois. — Se despediu de Dianna com um aceno e saiu apressadamente. Encontrar com a filha de Demi havia sido estranho, a garotinha era linda, não podia negar e saber que Demi tinha uma filha lhe deixava mais segura, Joseph não ficaria com uma mulher que tem filho de outra pessoa, ficaria?

Dianna apertou a campainha da casa do amigo e olhou para Sophia que segurava um brinquedo nas mãos. A menina se curvava no colo da vó afim de apertar a campainha, fazia um som engraçado e ela queria apertar. Dianna inclinou a neta e ela colocou o dedinho apertando a campainha, quando o barulho ecoou ela gargalhou divertida. Paul abriu a porta e seu sorriso foi de orelha à orelha ao ver a pequena. 

— Ah meu Deus, que surpresa maravilhosa. — Dianna sorriu e o cumprimentou com um breve abraço, ele pegou Sophia no colo e encheu o rosto da pequena de beijos.

— Bobô. — Sophia disse apontando para Paul.

— Essa garotinha é a bebê mais linda e fofa que eu já vi. — Dianna riu e entrou na casa, ela limpou os pés no tapete  e acompanhou Paul até a cozinha. — Confesso que adorei a surpresa, já estava sentindo saudades.

— Eu estava indo ao mercado e pensei em dar uma passadinha por aqui, como Demetria estava dormindo acabei trazendo Sophia pra me fazer companhia. — Eles riram. — Trouxe pães fresquinhos para tomarmos café. — Disse colocando as sacolas em cima da mesa, Paul colocou Sophia no chão enquanto colocava a água do café para ferver.

—  Fez muito bem em ter vindo mas me diga... como estão as coisas por lá?

— Por enquanto está tudo calmo. — Suspirou e puxou uma cadeira para se sentar. — Miley se acostumou com a ideia de ter Demetria dentro de casa mas as duas não trocam uma palavra, dói muito ver minhas duas filhas assim... — Falou brincando com um jarro de flores que havia em cima da mesa, como mãe o que mais doía nela era ver Demi e Miley brigando como dois touros raivosos.

— Eu acho que Liam já curou todas as feridas de Miley, o problema é que Demi nunca tomou iniciativa para pedir desculpas e isso magoa Miley. Já pensou em conversar com Demi sobre ela pedir desculpas para irmã?

— Sinceramente? Não! — Olhou para Paul e depois para Sophia. — Eu queria que fosse uma iniciativa dela, que partisse do coração dela, não quero que Demi se sinta forçada à pedir desculpas para irmã por minha causa, tem que ser algo de coração e também tem Joseph... Miley tomou boa parte das dores dele e enquanto aqueles dois não se resolverem, não deixarem o passado para trás, Miley não perdoará Demi.

— Joseph está trancando no quarto desde ontem à noite, ele dormiu aqui pois estava perturbado. O encontro com Demi mexeu muito com ele e arrisco dizer que ele não dormiu à noite. Joe diz que não se importa mas eu sei que sim, eu só tenho medo de como tudo pode acabar. — Disse colocando o pó de café dentro do coador, Sophia estava sentada perto dos seus pés e brincava distraidamente com uma colher de pau que ela havia pegado dentro de uma gaveta.

— Demi também ficou mexida com esse reencontro mas não demonstrou nada, ela dificilmente demonstra seus sentimentos, desde que Eddie faleceu que ela age assim e eu ainda não sei porquê, isso não faz bem. Eu posso jurar que ontem eu escutei ela chorar à noite, mas não sei exatamente pelo o que. A vida dela está de cabeça pra baixo, ela está passando por muita coisa ao mesmo tempo, e eu não posso ajudá-la em nada, ela é a única que pode se ajudar. — Joseph estava adentrando na cozinha quando viu Dianna, ele deu dois passos para trás e começou à escutar a conversa.

— Quanto tempo ela vai ficar por aqui?

— Eu não sei... como eu disse, ela tem muita coisa pra resolver. — Suspirou, ela queria tanto ajudar a filha, porém não sabia se podia fazer algo e nem sabia como fazer. — Ela foi traída, Paul. — Disse num sussurro mas mesmo assim Joseph ouviu, ele arregalou os olhos e se esticou para conseguir ouvir mais. Então era aquele o motivo da volta dela? — Ela viu o marido e a melhor amiga na cama dela. Ela ainda está magoada mas eu tenho medo de que ela volte pra ele, sabe? O bendito falou com ela e encheu a cabeça dela de dúvidas. Esse Bradley à transforma em outra pessoa, numa Demi totalmente irreconhecível. Eu amo a minha filha e tenho muito orgulho dela mas a Demetria que chegou aqui não era minha Demi mas agora ela está mudando, é como se ela estivesse voltando as origens e eu tenho medo de que esse Bradley estrague tudo.

— Eu entendo, querida. Mas infelizmente tudo o que você pode fazer é dar conselhos e guiá-la para o caminho. — Dianna assentiu. Sophia levantou apoiada no armário querendo alcançar a bacia que estava em cima da pia, ela olhou para o lado e avistou Joseph, ela olhou para aquele homem alto e sorriu.

— Papa. —Sophia gritou rindo e apontando para Joseph, Dianna e Paul franziram o cenho e olharam para Joseph que estava parado na entrada da cozinha.

— Bom dia! — Ele desviou o olhar de Sophia e olhou para Dianna com um pequeno sorriso.

— Papa. — Sophia se apoiou na perna de Joseph para ficar em pé.

— Querida, ele não é seu pai. — Dianna disse levantando e pegando Sophia no colo, ela estava constrangida e Paul apenas ria, aquela situação estava sendo engraçada.

— Está tudo bem, Dianna. Ela é apenas uma criança. — A filha de Demetria era linda e encantadora! A pequena esbanjava meiguice, era bochechuda como Demi e o formato do rosto lembrava muito à mãe. Ser chamado de pai pela filha de Demetria era estranho e irônico, totalmente irônico. — Eu vim apenas pegar uma caneca de café, hoje vou passar o dia trabalhando.

— Mas hoje o restaurante não abre. — Paul franziu o cenho, do que Joseph tanto fugia?

— Eu sei mas tenho algumas coisas pra fazer e não quero ficar adiantando. — Disse servindo uma xícara de café. Paul e Dianna se entreolharam e Joseph pegou uma bolacha que havia em cima do balcão.

***

Miley abriu os olhos vagarosamente e piscou algumas vezes até se acostumar com a claridade do quarto, os braços fortes de Liam lhe rodeavam a cintura e ela tinha a cabeça encostada no braço dele. Ela ficou alguns segundos vendo o namorado dormir, ele era tão bonito e ela o amava tanto, sentia-se completamente segura nos braços dele, era um sentimento que ela nunca havia sentindo com outra pessoa. Miley sentiu seu estômago roncar alto e riu baixinho. Vestiu um robe de seda branco, calçou suas sandálias e desceu, estava tão distraída que acabou se assustando quando viu Demi sentada de numa das cadeiras da mesa da cozinha.

— Não queria te assustar. — Demi disse erguendo os olhos para olhar a irmã. Miley assentiu e franziu o cenho, ela estava chorando? Os olhos de Demi estavam avermelhados e cansados. Uma pontinha de preocupação cresceu em seu coração mas ela não foi capaz de perguntar nada. — Eu preciso falar com você. — Miley pegou uma caneca e olhou para Demi com certa curiosidade.

— Se for sobre...

— É sobre o aniversário da mamãe. — Demi falou rapidamente. Miley bateu a mão na testa, fechou os olhos e praguejou baixinho, havia esquecido completamente. — Não me diga que se esqueceu.

— Você não pode me julgar por isso, tem muita coisa acontecendo.

— Não precisa ficar na defensiva, eu não iria te julgar. — Se defendeu, Miley revirou os olhos e colocou café em sua xícara.

— Enfim, o que está pensando em fazer? O aniversário de Sophia também está chegando.

— Eu estava pensando em fazer uma festa só pras duas, não precisa ser algo muito grande... só chamar as pessoas mais próximas dela e algumas crianças do bairro.

— Eu gostei da ideia. — Pela primeira vez em nove anos, Miley sorriu para a irmã. Demi retribuiu com um sorriso tímido, aquilo era um grande avanço.

— Você trabalha em um restaurante e eu estava pensando em fazer a encomenda lá mesmo, eu não sei se vocês fazem encomenda mas... será tudo por minha conta. — Miley revirou os olhos, odiava quando Demi queria bancar tudo.

— Eu posso resolver isso mas as encomendas do restaurante ficará por minha conta. — Ela sorriu para Liam que adentrava na cozinha coçando os olhos, ela levantou e abraçou o namorado pela cintura. — Bom dia.

— Bom dia. — Ele sorriu e lhe deu um selinho rápido. — Bom dia, Demi.

— Bom dia. — Demi disse e saiu da cozinha rapidamente para deixar os dois sozinhos.

— Sua irmã não gosta de mim? — Perguntou desconfiado. — Ela foge sempre que eu estou por perto, ela tem algo contra mim? — Miley riu e separou o abraço

— Não acho que seja isso. Ela só tem medo que eu pense coisas erradas sobre ela, sabe? Mas eu confio em você.

— Não confia nela? — Liam arqueou a sobrancelha e Miley suspirou.

— Eu não sei se devo.


Demi adentrou no quarto e começou à arrumar sua cama. Ela cantarolava uma música qualquer baixinho, seu celular vibrou em cima do criado-mudo. Era Bradley, ela mordeu o lábio inferior e atendeu. — Alô?

— Oi amor, tudo bom?

— Tudo sim, e você? — Demi sentou-se na cama e encarou um porta retrato que havia em cima da cômoda, era uma foto dela, Miley e Dianna.

— Eu também estou bem e morrendo de saudades. Estou indo para o aeroporto, tenho uma reunião no México, queria muito que você estivesse comigo. — Demi sorriu boba e jogou-se na cama.

— Eu também queria estar ai... — Fechou os olhos. — Você poderia vim ver eu e Sophia, ela está tão grande e esperta.

— Eu aposto que ela está. — Demi sorriu, ele estava se esforçando. — Eu quero muito te ver e matar a saudade, eu vou ter folga semana que vem.

— Semana que vem vamos fazer uma festinha para minha mãe e Sophia, você deveria vir comemorar o primeiro ano da nossa filha.

— Eu irei sim e levarei um presente para elas, você pode me ajudar à escolher, eu não sei o gosto da sua mãe...

— Não precisa se preocupar com isso, sua presença é muito importante não apenas para mim mas para nossa filha também.

— Tudo bem, amor. Eu preciso desligar agora, ok? Depois eu te ligo.

— Tudo bem, boa viagem.

— Obrigada, eu te amo.

— Eu também. — Bradley mordeu o lábio inferior e desligou o telefone. Ele desceu do carro, pegou sua mala e foi fazer o chekin, depois de alguns minutos ele foi para a sala de de embarque e sorriu ao avistar Taylor, ela estava com um boné e óculos escuro, ele se aproximou e beijou os lábios dela rapidamente.

— Oi amor. — Taylor sorriu e o abraçou, eles iriam passar a semana toda no México.

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boa tarde meu povo, cheguei com mais um capítulo. não aguentava mais ficar tanto tempo sem postar, esse capítulo foi um sacrifício para ser finalizado mas graças a deus eu consegui, espero que goste. peço desculpa pelo tamanho mas essas festas de fim de ano estão tomando todo o meu tempo e está tudo uma correria. mas prometo que recompensarei vocês com o próximo. 

já quero também desejar pra vocês um feliz natal 💖

eu vou tentar aparecer por aqui antes do ano novo, orem por mim para que isso seja possível.

enfim... respostas aqui | volto o mais rápido q eu conseguir.
bjs amores 

uma sofrência bônus.